Trilha pro Trilha

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Através do Espelho

               Estava sentado à mesa com uns amigos na biblioteca da minha escola, fazendo nada, e pedi para alguém pegar na estante o primeiro livro que encontrasse, o que chegou às minhas mãos foi uma obra muito gostosa de se ler e repleta de reflexão e filosofia (elementos que eu amo). Através do espelho é um livro de Jostein Gaarder escrito em 1993. Não havia escutado nem lido nada sobre ele até pegá-lo, e no decorrer da leitura, como uma boa surpresa, me apaixonei pela história e pela personagem, e não desgrudei até terminar. 



"Nós enxergamos tudo num espelho, obscuramente. Às vezes conseguimos espiar através do espelho e ter uma visão de como são as coisas do outro lado. Se conseguíssemos polir mais esse espelho, veríamos muito mais coisas. Porém não enxergaríamos mais a nós mesmos".

               Extremamente filosófico, o livro mostra de forma bem simples uma complexa intensidade de pensamentos que com certeza farão você refletir muito. A atmosfera criada pelo livro é bem agradável (particularmente falando), apesar de a maior parte da trama se passar no quarto de Cecília, que está extremamente doente. O livro inteiro é uma preparação para a morte da criança, - não é spoiler, pois na própria descrição no verso isso já é dito - porém é mais sobre a vida.
               Um anjo aparece no quarto de Cecília e se torna seu amigo, ajudando-a a passar seus dias monótonos com mais alegria, e conversando sobre o mundo, que agora se divide em duas perspectivas: a da menina que pode ver, tocar, sentir cheiro, ouvir e degustar, e do espírito divino que pode voar ou tirar férias na órbita de uma estrela, mas que não consegue entender a sensação de sentir algo ao tocar na neve, porém possui uma ávida curiosidade quanto a essas coisas simples para um mortal.
               É uma leitura bem simples, bem curta, e bem colocada. Eu apenas me entristeci que em algumas partes há contradições quando se começa a associação entre a posição do anjo quanto ao Criacionismo ou ao Evolucionismo, mas nada que diminua a qualidade do livro.
               Só alerto a você que não espere do livro fidelidade total à alguma específica doutrina religiosa, o modo em que Deus é representado não envolve completamente sua onisciência ou onipresença da maneira em que se escuta em uma igreja católica ou evangélica, por exemplo.
               Eu gostei bastante e recomendo para qualquer pessoa, é uma leitura leve e branda, inocente e pura, com algumas indiretas quanto aos fatos que acontecem mas que podem ser perfeitamente entendidos e sentidos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

9 Covers que merecem ser ouvidos



               Quando eu gosto muito de uma música, eu a escuto furiosamente, semanas ouvindo os mesmos sons repetidamente, e às vezes gosto tanto que não me contento só com a original, eu quero ouvir mais, quero sentir uma nova emoção da mesma música (não que eu tenha enjoado), aproveitando a letra, ou a harmonia, ou a batida, ou a combinação das originais com versões diferentes para ouvir de uma outra perspectiva, poder apreciar os elementos novamente, mas de um jeito diferente, se entregando à obra e procurando entendê-la cada vez mais. Resumindo, 5 minutos de uma música boa não são suficientes pra mim, se eu pudesse escolher a duração padrão das músicas, elas teriam no mínimo 30 minutos, no mínimo, mas é claro que sem ficar repetindo o refrão 10000000000000 de vezes (bjs Ai Se Eu Te Pego).
Por isso muitas vezes eu ouço covers, alguns eu chego até a gostar mais que a versão original da música. Dentre os meus covers preferidos, vou listar 9 abaixo, que valem a pena ser escutados.

9- Paradise – Coldplay
Interpretada por Within Temptation


8- Unconditionally – Katy Perry
Interpretada por Bri Heart



7- Chandelier – Sia
Interpretada por Coco Jones


6- Royals – Lorde
Interpretada por Tanner Patrick


5- Counting Stars – OneRepublic
Interpretada por Alex Goot, Kurt Schneider, e Chrissy Costanza


4- All About That Bass – Meghan Trainor
Pelo canal Tyler Ward Music


3- Firework – Katy Perry
Interpretada por Mike Tompkins (A Capella)


2- Born This Way – Lady Gaga
Interpretada por Maria Aragon (Depois que o vídeo estourou, ela chegou a fazer um dueto com a Gaga durante um show)


1- Let It Go – Da Trilha Sonora de Frozen
Pelo canal do Alex Boyé


Esses são apenas alguns dos meus preferidos, no Youtube tem muuuitos covers pra todo tipo de gosto.

domingo, 28 de setembro de 2014

Spoiler AAAAAARRRRRGHHHHH!!

Das coisas que eu mais amo no mundo, uma delas é a Arte, com toda certeza. Filmes, séries e livros se incluem no tipo de coisa que me dá prazer, e me privar destes prazeres entra nas coisas que eu mais odeio no mundo, o SPOILER está entre elas. Em geral me deixa irritado, em casos extremos eu posso ficar sem graça com alguém por algumas horas e em mais extremos eu posso devolver à pessoa um belo final da série ou livro que está acompanhando.
               A concepção que eu tenho sobre o ato de spoil (em inglês: estragar, deteriorar, corromper, arruinar, enfim, desgraceira) é que uma pessoa sem escrúpulos e egoísta pretende impedir uma pessoa de viver algo bom que ela já viveu ou sentiu, de viver ou sentir também.
               A pessoa já leu Julieta e Romeu, já chorou, já riu já fez sei lá quais emoções que se tem lendo aquilo e gostou. Ela visualiza a vítima indefesa, e deseja tirar dela esse futuro prazer que ela certamente teria, e poderia fazê-lo com mais intensidade, talvez. Para certificar-se que isso não aconteça, ela vai e fala que a Julieta tãnãnã Romeu, e Romeu tananã o copo de tananã e tananou-se (não quis me arriscar à hipocrisia embora Romeu e Julieta seja, né?)
               Sinceramente não entendo o PORQUÊ de fazer isso. Saber o que acontece não é nenhum mérito pra você, viu? Eu poderia perfeitamente descobrir tudo sozinho.
               Só um recado básico e óbvio que vou deixar pra você que faz questão de falar no meio do filme que a loira morre no final: PARA! Quando te der vontade, vai carpir um lote que em vez de ganhar a raiva do seu próximo, você ganha uma graninha e um bronzeado.

(Eu exagerei um pouquinho, o texto não deve ser interpretado de maneira literal)

sábado, 27 de setembro de 2014

O Menino do Pijama Listrado


               Antes de tudo, é preciso dizer que se você ainda não assistiu ao filme, não o faça antes de ler o livro (pena que eu não fiz isso), pois este traz uma experiência que deve ser degustada ao máximo, uma textura inusitada que pede pra ser sentida. O filme não é ruim, no entanto apresenta de forma mastigada muito da essência do livro, por essa razão, não quero deixar aqui uma resenha sobre ele, apenas expressar minha opinião e recomendá-lo para quem está procurando por algo diferente, permitindo a cada leitor sentir com toda a intensidade cada frase do livro.
               Dentre as características que pude notar, o que mais me agradou foi a inocência, a imaculada visão do Bruno às coisas, a discrição nos fatos horríveis que realmente aconteceram, entre detalhes na narração, que apesar de ser em terceira pessoa, é voltada ao garoto, com subjetividade em relação aos pensamentos e convicções malformadas de uma criança de 9 anos. Eu achei incrível!
               Outra coisa que deve ser colocada é que muitas coisas não estão explícitas, e muitas outras me fizeram questionar sobre se havia intenção ou não da transmissão direta ao leitor, provavelmente pretendendo deixar ao critério dele mesmo a interpretação delas.
Sem mais demora, concluo que foi um dos melhores livros que já li, senão o melhor.


Acho que eles deveriam ter se abraçado.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Tipos de livros: Hardcover, Paperback e Pocket

               Quando você vai até uma loja física para comprar um livro, você pode tocá-lo, senti-lo e saber exatamente o que levará para casa quando resolve comprá-lo (falando da parte concreta do livro, não o conteúdo, é claro).
               Entretanto, numa compra pela internet, dúvidas podem surgir em relação à impressão ou acabamento do livro, alguns leitores ligam para isso (como eu).
               Uma vez comprei um livro - Fifty Shades of Grey - pela Saraiva, e quando chegou fiquei super decepcionado, pois uma amiga havia comprado por outro site e tinha vindo com um certo "capricho" a mais, a capa tinha umas texturas legais e possuía orelha (aquele negócio que fala um pouco do livro, e que algumas pessoas usam como marca-páginas [não faço isso porque fica marcado]), sem falar que as folhas eram mais finas e dava pra ver as letras da outra página. O problema aconteceu porque na hora da compra eu não verifiquei o acabamento, mas acontece que algumas vezes os sites não dão essas informações ou dão de forma errada. Vou explicar abaixo cada tipo de acabamento e ensinar um jeito confiável de verificar esse detalhe para não se decepcionar depois.

HardCover




É o tipo mais caro de livros, possuem capa dura e uma jacket (uma capinha pra capa, que tem as informações do livro), porém as vezes não tem essa jacket e as informações e ilustrações são impressas direto na hard cover (capa dura).

Paperback




Não possuem capa dura, é mais barato que o hardcover, e algumas vezes possuem orelhas, outras não (infelizmente quando você pesquisa no site [que eu vou ensinar] não é diferido quando vem com orelha ou não, já comprei paperback que veio com orelha e que veio sem).

Pocket
(meio acabadinho esse kk)


É a versão mais barata de livros, geralmente são menores e com papéis mais simples (às vezes dá pra ver as letras da outra página).

Agora vamos ao procedimento:


Entre no site que você comprará o livro e abra a página com as informações, vou dar o exemplo da Saraiva.





Procure as características do livro e copie o código I.S.B.N.



Agora entre no site amazon.com e cole o código copiado.




O livro do código copiado deverá aparecer na pesquisa e você deve clicar nele, então é só ver o tipo que é informado.








               Quando eu fui pesquisar sobre o tema, encontrei outros tipos de livros, mas o Amazon não informava esses outros tipos, porém não há nada para se preocupar.



Começando

Bom, eu provavelmente:
- criei esse blog porque não tinha nada melhor pra fazer
- não vou continuar postando depois que não tiver nada interessante pra compartilhar (até umas 3 postagens devo ter assunto)
- vou fugir do tema
- vou enjoar logo

               Mas, desejo que esse blog tenha um pouquinho mais de conteúdo do que os fails anteriores, apesar de eu ter começado de um jeito totalmente errado (primeiro quis criar um blog, depois procurei o assunto, quando o correto seria ter um assunto e depois criar um blog). Não ligo quanto ao número de leitores que terei (estimo que 1 [YOUTUBE]) quero que os caracteres publicados aqui em meio de trilhões pela internet toda registrem os meus pensamentos e principalmente minha evolução através do tempo, e que quando eu estiver velho possa reler tudo isso e rir da minha idiotice infantil (embora não possa reconhecer agora).